Da formalidade da docência acadêmica à docência experienciada na escola

Palavras-chave: Formação docente, Práticas pedagógicas, Tecnologia

Resumo

  Este artigo objetiva,  a partir das  pesquisas desenvolvidas por Nóvoa (1992) e Tardiff (2012),  e por outros pesquisadores que discutem a formação de professores, compreender que não é somente os saberes formais da academia que determinam o fazer do professor, mas que são essenciais outros saberes, como aqueles construídos ao longo de sua carreira, oriundos de suas práticas, à luz do que ocorre no cotidiano escolar,  assim como aspectos de vida pessoal, que trarão novas discussões e avanços nos aspectos teóricos e práticos inerentes à carreira docente. Para tanto é importante  que as pesquisas realizadas sobre o fazer dos professores considerem estes como sujeitos e não como meros objetos de investigação. Também propõe-se entender,  por meio da metodologia desenvolvida por Nóvoa, por que  alguns professores fazem uso da tecnologia da comunicação e da informação e outros não;  o que se dá nesse processo que leva alguns professores a   diferenciarem seus percursos pegagógicos de seus pares? 

Biografia do Autor

Rosa Maria Maia Gouvêa Esteves, Universidade Estácio de Sá, RJ
Doutora em Educação, Universidade Estácio de Sá, RJ
Márcio Silveira Lemgruber, Universidade Estácio de Sá, RJ
Universidade Estácio de Sá, RJ Professor Adjunto

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Publicado
2021-05-10
Como Citar
ESTEVES, R. M.; LEMGRUBER, M. Da formalidade da docência acadêmica à docência experienciada na escola. Revista Científica do UBM, v. 19, n. 36, p. 126-145, 10 maio 2021.
Seção
Artigos